Transtorno de Ansiedade Social - Fobia Social
- Jo Esteves
- 1 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
Atente-se e acolha o que essa pessoa quer te dizer.
Após um longo período de isolamento social que vivemos é ainda mais comum nos depararmos com a dificuldade de nos relacionarmos com as pessoas.
O Transtorno de Ansiedade Social, conhecido como Fobia Social é definido quando um indivíduo apresenta medo ou ansiedade de se expor ou ficar exposto à avaliação de outras pessoas. Interações sociais, ser observado e situações que envolvam mostrar o desempenho podem potencializar a ansiedade e causar preocupação e sofrimento para essas pessoas ao achar que estão sendo julgadas como inadequadas. O comportamento no adulto tem característica evitativa e pode ser manifesto a partir de ataques de raiva, intenso medo, limitação de contato visual, discurso limitado e recusa para convites.

É um transtorno prevalente na população e pode provocar prejuízos na vida escolar, pessoal e profissional. É muito comum que a Fobia Social seja confundida com timidez ou com traços introspectivos de personalidade. Dessa maneira, é importante que se observe alguns fatores que caracterizam a fobia social de maneira específica.
Em crianças e adolescentes podemos observar alguns comportamentos:
Se a criança ou adolescente sente-se incomodados ao fazer alguma apresentação cultural, escolar ou esportiva;
Se tem especial dificuldade em iniciar e manter diálogos, inclusive com pessoas que nunca teve contato;
Dificuldade em falar com adultos (sem ser os responsáveis e familiares);
Evita brincar com outras crianças que não sejam da família;
Isolamento social;
Falta de interesse por atividades e participar de grupos.
Além dos sintomas psíquicos, crianças, adolescentes e adultos podem expressar o medo ou a ansiedade com crises de choro, além de apresentar sintomas físicos ao ter que se relacionar com alguém ou se expor. Podem apresentar taquicardia, sudorese (suor excessivo), tremedeira, tonturas ou vertigem, boca seca, diurese aumentada (vontade de fazer xixi com mais frequência), entre outros sintomas.
É importante respeitar a pessoa, oferecer apoio e demonstrar empatia. A psicoterapia poderá auxiliar na tratativa e a desenvolver habilidades sociais e emocionais que podem melhorar a autoestima (O Eu) e melhora na qualidade de vida. Lembrando que cada caso e pessoa são únicos.
Deixo abaixo a leitura do artigos que me baseei para a criação deste post.
SANTOS, Leonardo Ferreira dos; PIRES, Emmy Uehara. Fobia Social em adolescentes: Repercussões Acadêmicas. Revista de Psicologia da IMED, Passo Fundo, v. 8, n. 2, p. 172-184, dez. 2016. ISSN 2175-5027. Disponível em: https://seer.imed.edu.br/index.php/revistapsico/article/view/1260/1038. Acesso em: 30 abr. 2022. doi:https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v8n2p172-184.
SZTAMFATER, Silvia; SAVOIA, Mariângela Gentil. Tratamento de fobia social em adultos: considerações a respeito da inserção da família em programas psicoeducacionais. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto , v. 13, n. 1, p. 52-59, 2017 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762017000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 01 maio 2022.
Um abraço,
Jo Esteves
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