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Síndromes Ansiosas: Você sabe a diferença entre uma crise de ansiedade e crise de pânico?

  • Foto do escritor: Jo Esteves
    Jo Esteves
  • 16 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Nas postagens anteriores, falamos sobre o conceito de ansiedade. Agora, gostaria de compartilhar com vocês a diferença entre a crise de ansiedade e crise de pânico, que são manifestações mais intensas da ansiedade com o potencial de trazer maiores prejuízos aos indivíduos.


Para algumas pessoas, a ansiedade se manifesta sob a forma de crises intermitentes. Na crise de ansiedade, as preocupações excessivas podem perdurar por dias ou meses em várias atividades da vida do sujeito. Geralmente, é acompanhada de inquietação, fadiga, dificuldade de se concentrar, irritabilidade, tensões musculares e alteração na qualidade do sono.


As crises de pânico são mais intensas e marcadas por uma descarga do sistema nervoso autônomo. Causam sensação de medo no indivíduo e acontecem de forma abrupta. As crises de pânico geralmente são acompanhadas por taquicardia (sensação de coração acelerado), falta de ar, suor nas extremidades (mãos, pés e também na face). É caracterizada pelo medo de morrer, ter um ataque cardíaco, e/ou por tremores. Pode acontecer também a sensação de não conhecimento do ambiente que está ou sentir estranheza de si mesmo (chamamos na psicologia e psiquiatria de desrealização e despersonalização).


Quando os ataques de pânico começam acontecer com frequência e acompanhados de preocupação de ter novos ataques e alterações no comportamento como medo de sair de casa, de perder o controle, consideramos que as implicações dessas crises podem sugerir ser um transtorno de pânico. Nesses casos, sugere-se que a pessoa busque uma conduta combinada para tratamento e prevenção dos transtornos ansiosos.


Existem diversas opções de tratamento, de forma personalizada e com profissionais habilitados. Atendimentos médicos e terapêuticos podem ajudar em um diagnóstico adequado para intervenções corretas.


Os recursos de prevenção poderão ajudar o indivíduo a compreender a intensidade de seus sintomas, gerenciar suas vivencias e alterar hábitos para que a pessoa possa ter boas condições de trilhar seu caminho, recuperar sua autonomia e viver bem de forma que o diagnostico não seja anulado.


Não deixe de buscar ajuda.


Um abraço,

Jo Esteves


Referência Bibliográfica:

Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais – 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.

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